1969

Show do Pink Floyd no “Rag Ball”, da Universidade de Reading, Inglaterra, com abertura de Pretty Things e Gods.

1970

O Pink Floyd se apresenta em Birmingham no “Mothers Club” (“Clube Mães” em português) justamente no dia das mães daquele ano (no Reino Unido a data varia conforme a Quaresma, que segue um calendário lunar). Funcionando acima de uma antiga loja de móveis no distrito suburbano Erdington, o clube recebeu entre os 30 meses em que funcionou mais de 400 apresentações, incluindo os primeiros shows de Soft Machine, The Who, Deep Purple, Black Sabbath e Judas Priest (cujo vocalista Rob Halford menciona o “Mothers” em uma música de seu álbum solo de 2000, “Resurrection”). Algumas das outras bandas de rock e artistas conhecidos que tocaram no “Mothers” incluem: Fleetwood Mac, Free, Steppenwolf, Jethro Tull, Tyrannosaurus Rex, Elton John, King Crimson, Led Zeppelin, Grateful Dead e Moody Blues. O “Mothers” foi eleito o “local de rock número um do mundo” pela revista americana “Billboard”. Parte do repertório ao vivo do álbum “Ummagumma” foi gravado lá pelo Pink Floyd no ano anterior.

Dois folhetos com a programação do “Mothers Club” (Pink Floyd destacado por nós); reparar na qualidade do restante das atrações:

1972

Após dois shows em Tóquio, o Pink Floyd faz neste dia o primeiro (também de um par de apresentações em dias consecutivos) em uma das maiores cidades do Japão, Osaka. O repertório incluía na primeira parte a integra do ainda inédito “Dark Side of the Moon” e ainda “One of These Days”, “Echoes”, “Careful With That Axe, Eugene” e “Atom Heart Mother” (sem orquestra).

1973

Show no “Armory Fieldhouse”, da cidade americana de Cincinnati da turnê “Dark Side of the Moon” uma semana após o lançamento do álbum. Ao contrário dos shows do ano anterior, quando o disco era apresentado logo no início, em 1973 optaram por executá-lo na segunda parte. O repertório da primeira etapa variava, mas o bis invariavelmente era “One of These Days”.

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1988

Sexto show da perna japonesa da “A Momentary Lapse of Reason Tour”, do Pink Floyd, o primeiro fora da capital, desta vez em Osaka. Curiosamente, em um 8 de março exatos 16 anos antes (veja o registro “1972” acima), a mesma cidade recebia uma apresentação da banda (foram ao todo 17 shows do Pink Floyd no Japão).

2007

Apresentação da ópera “Ça Ira”, de Roger Waters, no “Teatr Wielki”, da cidade polonesa Poznan. Como, nesses dias, o compositor estava apresentando sua turnê “The Dark Side of the Moon Live” não pôde estar presente.

2008

Roger Waters recebe em sua casa em Nova York o músico argentino Gustavo Cerati (líder da conceituada banda Soda Stereo) para comporem e gravarem uma música para a instituição de caridade ALAS, fundada pela cantora colombiana Shakira para o desenvolvimento da primeira infância na América Latina. Roger canta os trechos em inglês da canção que recebeu o nome “The Child Will Fly” (“a criança voará”), onde diz conseguir ver nos olhos das crianças Gardel (o mais famoso dos cantores de tango) e [o escritor colombiano vencedor do Nobel de Literatura e presidente honorário da ALAS Gabriel García] Márquez. Os segmentos em espanhol são cantados por Gustavo Cerati, Pedro Aznar, Shakira (que cita as “favelas do Rio”) e o tenor Alek Shrader. Grande amigo de Waters, Eric Clapton contribuiu com um solo de guitarra e a bateria ficou a cargo do lendário Steve Gadd. Quando esteve na Argentina em 2012 para nove shows da sua turnê “The Wall Live”, Roger aproveitou para gravar um vídeo promocional para a canção em uma periferia de Buenos Aires, onde aparece dando uma oficina musical para crianças, que fazem percussão com instrumentos improvisados. Estranhamente, a música não foi utilizada pela fundação e em maio de 2014 uma versão curta foi publicada no YouTube, que rapidamente a removeu devido a reivindicações de direitos autorais (em setembro daquele ano Gustavo Cerati morreu de parada cardíaca após quatro anos em coma). Em 2018, antes dos dois shows que realizou na Argentina com sua turnê “Us + Them”, o vídeo completo foi exibido pela primeira vez nos telões. Já em 2020, logo no início da pandemia, o próprio Roger revelou em suas redes sociais que o clipe completo havia “vazado” no YouTube e até informou o link, onde se vê que a canção na íntegra tinha mais de 12 minutos.